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Qual a importância do videoclipe para um artista independente?


André Mantovani (MTV), Renata Brandão (Conspiração Filmes), Fred Ouro Preto, Tadeu Jungle e O Terno refletem sobre o assunto.

Este conteúdo é um oferecimento Natura Musical.

Na coluna Estudando a Cena, discutimos a atual cena musical do Brasil e como as drásticas mudanças na indústria fonográfica dos últimos anos reverberaram na base da pirâmide sócio-cultural do país.


Videoclipe e MTV deixaram de ser sinônimos há muitos anos, mas nem por isso o formato visual da música deixou de ser uma poderosa ferramenta de divulgação para os artistas. Cruzou a fronteira da televisão e virou um dos grandes atrativos do universo digital. Hoje, é possível ver um clipe em qualquer lugar sem que isso implique em baixa qualidade. Os avós de quem lê essa matéria provavelmente faziam contagem regressiva para verem os seus artistas preferidos aparecerem de uma forma ou de outra no Fantástico, que inclusive produzia proto-videoclipes para veicular.

A geração seguinte já desfrutava da MTV em UHF, votava nos melhores pra entrar no Disk MTV, elegia seu VJ preferido e tinha o hábito de assistir de hora em hora as estreias de suas bandas prediletas.

Numa época em que "Despacito", de Luiz Fonsi com Daddy Yankee, bate recorde de visualizações no YouTube (já são mais de três bilhões de plays), fica nítida a adaptação desta linguagem à contemporaneidade. E olha que nem se trata de uma super produção, mas de êxito alcançado com uma básica receita. Por outro lado, há coisas muito loucas brotando da exploração digital interativa atualmente. Coisas só projetadas quiçá na ficção na época em que "Thriller", do Michael Jackson, inaugurou a seara das superproduções audiovisuais curtas, em 1983.


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