O despertar de Bruna Black
O que ainda não foi dito sobre o amor? Não importa. Enquanto transforma cicatrizes em mapas para dias mais bonitos, Bruna Black canta o risco de viver, de verdade.

 Em tempos de ódio, amores líquidos e desapegos, Bruna Black expõe as veias abertas de um coração indomável, apaixonado, bonito e em decomposição.

  Como Elza Soares, as cordas vocais de Bruna Black vibram e arranham a alma. Arrebatadora.  Com as unhas, ela abre a ferida mais dolorosa, tira o pedaço de espinho que havia ficado na carne, encara-o, sente muito, mas ainda lhe resta dignidade.

A poeta sabe que seu coração ainda é sua melhor parte. Talvez ela realmente precisasse perder a casca para descobrir o quanto pode brilhar.

(Ni Brisant)